PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA
A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), também conhecida como púrpura trombocitopênica
imune primária é uma doença hematológica para a qual os métodos de diagnóstico e as estratégias de
tratamento são imprecisos e podem variar entre os diferentes pacientes. É uma doença que ocorre com
maior frequência em crianças e mulheres jovens. A sua principal alteração é a trombocitopenia, que produz
hemorragias puntiformes (petéquias) disseminadas pelo organismo, sangramentos pelas membranas
mucosas e menstruações volumosas nas mulheres. As hemorragias podem ser espontâneas ou
desencadeadas por mínimos traumas.
O diagnóstico da PTI é baseado principalmente na história clínica, no exame físico, na contagem global
das células sanguíneas e na análise do esfregaço do sangue periférico que deve contribuir para excluir outras
causas de trombocitopenia. A medula óssea dos pacientes com PTI é normal.
A causa exata da doença não é conhecida. A púrpura trombocitopênica é, na maioria das vezes,
devida à produção de anticorpos anti‐plaquetários específicos, desenvolvidos por alterações do sistema
imunitário (doenças autoimunes ou de autoagressão). Os anticorpos aderem às glicoproteínas da superfície
das plaquetas e promovem ou aceleram a sua destruição.
O diagnóstico é confirmado pela reduzida quantidade de plaquetas no sangue circulante e pelo
aumento do tempo de sangramento.
A contagem de plaquetas na PTI habitualmente é inferior a 100.000/mm
3.
A mortalidade dos portadores de PTI depende das hemorragias que podem ocorrer. A hemorragia
intra‐craniana se acompanha do pior prognóstico. A mortalidade das crianças com PTI é de cerca de 1%,
enquanto nos adultos pode alcançar a marca de 5%. Nos pacientes com mais de 60 anos de idade, a
mortalidade aumenta substancialmente.
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