FORMAÇÃO DE COÁGULO
A modificação de um conjunto de proteínas do plasma constitui o mecanismo final da hemostasia,
que forma um coágulo no local da injúria do vaso. Substâncias da parede vascular lesada, das plaquetas e
proteínas plasmáticas aderem ao local da lesão, iniciando o processo de coagulação do sangue.
O coágulo é resultado de alterações complexas de um conjunto de proteinas do plasma, cuja etapa
final é a transformação do fibrinogênio em fibrina. A fibrina é a matriz proteica do coágulo; forma um
emaranhado semelhante à uma rede, na qual ficam retidas as plaquetas e células vermelhas que participam
da composição do coágulo. O conjunto de proteínas plasmáticas que determina a formação do coágulo é o
sistema de coagulação.
Após qualquer injúria da parede vascular, um coágulo começa a ser formado em 15 a 20 segundos.
Em cerca de 3 a 6 minutos, a lesão do vaso é completamente ocluída pelo coágulo.
Pouco tempo após sua formação completa, o coágulo se retrai. Este mecanismo força a aproximação
das bordas da lesão do vaso, à qual o coágulo se encontra aderido, reforçando a hemostasia. Posteriormente
o coágulo sofre o processo de organização, que consiste na invasão de fibroblastos, para formar o tecido
conjuntivo cicatricial.
Alternativamente o coágulo pode ser dissolvido, como resultado da ação de enzimas proteolíticas.
Em geral, ambos os mecanismos coexistem; o mais precoce é a lise ou dissolução de parte do coágulo,
enquanto a sua organização completa em tecido conjuntivo fibroso demora de 5 a 10 dias.
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