Ministério da saúde plano Brasileiro de Preparação para Enfrentamento de uma



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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Plano Brasileiro 

de Preparação

para Enfrentamento 

de uma 

Pandemia


de Influenza

IV Versão

Brasília /DF

2010 


Ministério da saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde

Departamento de Vigilância Epidemiológica

GrUPo eXeCUtiVo interMinisteriaL

Brasília /DF

2010

 

Plano Brasileiro 



de Preparação

para Enfrentamento 

de uma 

Pandemia


de Influenza

iV Versão

© 2010. Ministério da Saúde

Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que 

não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta 

obra é da área técnica.

Tiragem: 1ª edição – 2010 – versão para web

elaboração, edição e distribuição

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Vigilância em Saúde 

Departamento de Vigilância Epidemiológica

Organização: Departamento de Vigilância Epidemiológica/SVS/MS

Produção: Núcleo de Comunicação 

Grupo Executivo Interministerial – GEI 

O Grupo Executivo Interministerial foi instituído em 2005, por decreto presidencial de 24 de outubro, e em 26 de ou-

tubro de 2006 passou a ser integrado por 15 órgãos. Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o GEI é o responsável 

pelas decisões relativas à preparação do país para lidar com a influenza pandêmica. 



integram o Gei os seguintes órgãos:

Ministério da Saúde,

Casa Civil da Presidência da República, 

Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, 

Ministério da Fazenda, 

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, 

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,

Ministério da Integração Nacional, 

Ministério das Relações Exteriores, 

Ministério da Justiça, 

Ministério da Defesa, 

Ministério do Meio Ambiente, 

Ministério do Desenvolvimento Agrário, 

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 

Ministério da Educação, 

Ministério dos Transportes, 

Secretaria Geral da Presidência da República. 

Compete ao Grupo executivo interministerial:

I.  Acompanhar a execução das ações preventivas para reduzir o impacto da entrada de vírus influenza pandêmico 

no território nacional;

II.  Promover as articulações necessárias para a eficaz implementação das ações de prevenção, preparação e enfren-

tamento, inclusive com Estados e Municípios;

III.  Atuar como facilitador para as articulações necessárias para implementação das medidas contidas no Plano de 

Contingência Brasileiro para a Pandemia de Influenza;

IV.  Acompanhar a alocação dos recursos orçamentário-financeiros necessários para implementação das ações; e

V.  Elaborar relatórios mensais para encaminhamento aos titulares dos órgãos nele representados.

endereço

Esplanada dos Ministérios, Bloco G

Edifício Sede, 1º andar

CEP: 70058-900, Brasília – DF



E-mail: svs@saude.gov.br

Endereço eletrônico: http://www.saude.gov.br/svs



Produção editorial

Projeto gráfico: Fabiano Camilo e Sabrina Lopes

Diagramação: Sabrina Lopes

Capa: Fred Lobo

Revisão: Luciene de Assis


aPresentaÇÃo 

A revisão e readequação do Plano Brasileiro de Preparação para Enfrentamento de uma Pandemia 

de Influenza foi feita contando com a participação de todos os representantes dos 16 órgãos que 

forma o Grupo Executivo Interministerial, com a experiência no enfrentamento da primeira onda 

de influenza pandêmica (H1N1) 2009. Trata-se, portanto de uma revisão do Plano em vigor que 

foi elaborado no ano de 2005.

A principal finalidade dessa revisão é tornar relevante o reforço dos sistemas para reduzir o im-

pacto de uma pandemia. O plano aqui apresentado está centrado em recomendações, na definição 

de objetivos, responsabilidades, competências e ações dos vários Ministérios integrantes do Grupo 

Executivo Interministerial – GEI. Completando-o com subsídios aos gestores sobre a preparação 

e enfrentamento de uma pandemia, ações específicas que se encontram em listas anexas e podem 

ser facilmente localizadas por meio de acessos a home page

 

de diversos órgãos.



A experiência vivida evidencia a necessidade de definição de estratégia de prevenção e controle 

da influenza. Para isso a mobilização de meios e recursos é essencial para que o Plano possa ser 

operacionalizado. E, não devemos perder de vista, que a rápida notificação, detecção e resposta 

constituem nosso objetivo maior.

Apesar de se destinar, em especial, ao setor saúde, o Plano Brasileiro de Preparação para o En-

frentamento de uma Pandemia de Influenza aborda também o papel que a sociedade e a população 

terão que desempenhar conjuntamente por ocasião de uma pandemia, para minimizar seu impacto.

José Gomes temporão

Ministro da Saúde



sumário

introdução 

5

objetivos 

5

CAPÍTULO 1  Influenza 



6

Características do vírus influenza 

7

Cenários pandêmicos 

7

Fases de preparação para o enfrentamento de uma pandemia   

9

CAPÍTULO 2  Gestão de uma Pandemia 



11

Ministério da saúde – Ms   

12

secretaria de Vigilância em saúde – sVs 

13

Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde – Cievs 



14

Coordenação Geral de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis 



15

Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública 



18

Coordenação Geral de Programa Nacional de Imunização 



19

secretaria de atenção à saúde – sas 

19

secretaria de Gestão do trabalho e educação em saúde – sGtes 

19

assessoria de Comunicação – ascom 

20

agência nacional de Vigilância sanitária – anvisa 

21

Portos Aeroportos e Fronteiras – PAF 



21

Serviços de Saúde – GGTES 



22

Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação  

e Investigação em Vigilância Sanitária – Nuvig 

23

Ministério do desenvolvimento agrário – Mda 

24

Ministério da agricultura, Pecuária e abastecimento – Mapa 

25

Ministério dos transportes – Mt e secretaria especial de Portos – seP/Pr 

25

Ministério do desenvolvimento indústria e Comercio – MdiC  

27

Ministério da defesa – Md 

28

CAPÍTULO 3  Bases legais   



30 

AnExOs – 



Links 

30


5

secretaria de Vigilância em saúde / Ms

PLANO BRASILEIRO DE PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DE UMA PANDEMIA DE INFLUENZA • iV Versão



introdUÇÃo 

As mais diversas pandemias passadas deixaram um legado na história com um número signi-

ficativo de óbitos e de pessoas enfermas. Essa experiência é capaz de mostrar a necessidade de 

elaboração de Planos de Preparação para Enfrentamento de Pandemias, flexíveis e capazes de dar 

resposta que o problema requer. 

Assim, o propósito desta revisão é proporcionar informações relativas a preparação e respostas 

antes, durante e depois de uma pandemia de influenza, cumprir seu papel na organização do Siste-

ma Único de Saúde, além de servir como guia aos gestores das unidades federadas, subsidiando-os 

na estratégia para enfrentamento de situações de emergência.

O plano contém diretrizes gerais que são essenciais à ação dos serviços de saúde. O processo 

e as respostas a uma possível pandemia de influenza devem ser mais importantes que os detalhes 

específicos que podem ser inaplicáveis a uma nova situação. De acordo com essa afirmativa é que 

procuramos apresentar um plano conciso com a certeza de que uma ameaça ou uma pandemia de 

influenza aumenta o nível de exigência de necessidade de uma ação integrada. 

Pelo caráter genérico, o Plano Nacional apresenta orientações gerais necessárias à intervenção 

não só do setor saúde e específicas, face a uma situação de emergência. A conseqüência, a conve-

niência e as respostas específicas devem ser continuamente revisadas e atualizadas.

De modo geral, o Plano reúne as diretrizes de acordo com os períodos e fases e os planos espe-

cíficos por área, contendo as medidas e os procedimentos que devem ser adotados, encontram-se 

anexos sob forma de links.



oBJetiVos 

•  Reduzir o impacto de uma pandemia de influenza em termos de morbidade e mortalidade;

•  Otimizar os recursos existentes por meio de planejamento e programação oportunas; 

•  Reduzir as repercussões de uma pandemia de influenza no aspecto sócio-econômico e no 

funcionamento dos serviços essenciais do país.


CaPÍtULo 1

 

Influenza 



7

secretaria de Vigilância em saúde / Ms

PLANO BRASILEIRO DE PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DE UMA PANDEMIA DE INFLUENZA • iV Versão



CaraCterÍstiCas do VÍrUs inFLUenZa 

Existem 3 diferentes tipos antigênicos de vírus influenza: A, B e C. Além dos seres humanos, que 

são o reservatório natural para os subtipos, várias espécies animais, como aves selvagens, porcos, 

patos, galinhas, perus, cavalos, baleias e focas, são também reservatórios naturais do tipo A. 

As aves selvagens normalmente não ficam doentes, ao contrário de aves domésticas, como 

galinhas, patos e perus. Além desses, os suínos podem ser infectados com o vírus da gripe e apre-

sentar sintomas semelhantes aos dos seres humanos, tais como tosse, febre e coriza. A influenza 

é raramente transmitida do animal para o ser humano, enquanto que o vírus de influenza tipo B 

não afeta os animais.

Os vírus do tipo A e B causam epidemias a cada inverno, enquanto o vírus do tipo C tem pouca 

importância epidemiológica, uma vez que provoca a doença leve ou assintomática. As proteínas 

de superfície do vírus da influenza do tipo A estão sujeitas a pequenas, mas constantes, mudanças 

antigênicas, chamadas de “drift antigênico”, que é a razão pela qual os vírus da gripe apresentam 

diferenças de época para época. Vírus do tipo B não têm nem subtipos, portanto não estão sujeitos 

às mudanças no “drift antigênico”. 

Os vírus do tipo A são formados em subtipos de acordo com duas proteínas encontradas em 

sua superfície: hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Entre os subtipos, apenas H1, H2, H3 do 

grupo de hemaglutinina e N1 e N2 do grupo de neuraminidase são conhecidos por afetarem os 

seres humanos. Além disso, os seres humanos têm sido recentemente afetados, embora de forma 

limitada, pelos subtipos H5, H7 e H9, que normalmente afetam as aves, sem nenhum caso de 

transmissão pessoa-a-pessoa (a não ser em circunstâncias excepcionalmente raras).

A influenza pode ocasionalmente afetar a população mundial por meio de pandemia, devido 

a importantes mudanças antigênicas nos vírus do tipo A. Quando tais mudanças ocorrem, uma 

nova estirpe do vírus surge, contra a qual não há imunidade na população humana. Consequen-

temente, grandes grupos populacionais podem ser afetados, levando a uma possível pandemia 

de influenza.



CenÁrios PandÊMiCos 

Os agentes vivos possuem duas características especiais quanto à sua capacidade de provocar infec-

ção e doença, isto é, infectividade e patogenicidade, que significam respectivamente poder de trans-

missão do agente de uma a outra pessoa e de provocar doença. Pode haver agente de pouca infecti-

vidade e elevada patogenicidade, como por exemplo, o vírus da raiva, e pode haver agente de grande 

infectividade e pouca patogenicidade, como aparentemente é o vírus influenza sazonal. 

O vírus influenza é capaz de provocar epidemias recorrentes e pode evoluir com pandemias 

quando um novo vírus dissemina em uma população que não apresenta imunidade.

A magnitude e o impacto de uma pandemia de influenza irão depender, primariamente, do 

grau de transmissibilidade, da virulência do vírus e da eficácia dos tratamentos. Para estimar a 

magnitude e o impacto de uma pandemia são consideradas três situações distintas: um cenário 

otimista, com relativamente baixa transmissibilidade e morbidade/mortalidade e boa eficácia dos 

tratamentos; um cenário intermediário; e um cenário pessimista, com alta taxa de transmissibili-

dade e morbidade/mortalidade e baixa eficácia dos tratamentos. 


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secretaria de Vigilância em saúde / Ms

PLANO BRASILEIRO DE PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DE UMA PANDEMIA DE INFLUENZA • iV Versão



População

Estratificada por:

• Faixa etária

Grupo de risco

Casos de 

gripe leves

Taxa de 

ataque


Taxa de 

complicação

Taxa de 

agravamento

Taxa 

de óbito


Casos 

complicados

Casos 

graves


Óbitos

O número básico de reprodução (R0) de uma doença infecciosa é o número esperado de casos 

secundários gerados a partir de um caso primário, quando a população é totalmente suscetível ao 

agente infeccioso. (Gani, 2005).

O modelo dinâmico estima o tamanho dos picos pandêmicos, isto é, a quantidade de eventos 

de saúde que deverão ocorrer no pico da pandemia, além da duração da pandemia em dois cená-



rios de transmissibilidade: um que considera uma doença de relativamente baixa transmissibili-

dade (R0= 1,4) e outro que assume alta transmissibilidade (R0= 2,7). (Gráfico 1).



Gráfico 1. 

Curva de incidência diária de casos clínicos de influenza em cenários 

de baixa (r0=1,4) e de alta transmissibilidade (r0=2,7)

Fonte: Plano Brasileiro para Enfrentamento de Pandemia de Influenza (versão 3)

Visando uma abordagem comum que facilite a padronização das ações e a transparência da 

comunicação no processo de preparação e resposta frente a uma pandemia de influenza entre os 

diferentes países, a OMS definiu períodos e fases a serem observados na elaboração dos Planos de 

Preparação para Enfrentamento de Influenza. 

Os indicadores potenciais de gravidade são: taxa de letalidade; ocorrência de doença grave não 

comum; padrão de mortalidade não esperado; e complicações não comuns.



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PLANO BRASILEIRO DE PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DE UMA PANDEMIA DE INFLUENZA • iV Versão



Fases de PreParaÇÃo Para o enFrentaMento  

de UMa PandeMia

A evolução epidemiológica de uma infecção é definida pela OMS em seis fases. Aplicando essa 

definição à infecção pelo vírus influenza A H1N1, podem ser reconhecidos os seguintes períodos 

e fases com as respectivas recomendações: 



Probabilidade incerta de pandemia 

Em que são observadas as fases:



•  Fase 1: ausência de doença no ser humano por vírus influenza que circula entre animais;

•  Fase 2: doença no ser humano provocada por vírus influenza que circula em animais selva-

gens ou domésticos, o que torna este vírus capaz de provocar pandemia; 



•  Fase 3: doença esporádica ou em pequenos surtos, sem evidência de transmissão inter-hu-

mana suficiente para manter os surtos, mas com risco potencial de provocar pandemia;



Probabilidade média de pandemia 

Em que é observada a fase:



•  Fase 4: pequeno(s) foco(s) de transmissão inter-humana com localização limitada, mas com 

risco potencial de provocar pandemia;



Probabilidade alta de pandemia 

Em que é observada a fase:



•  Fase 5: maior expansão inter-humana, restrita a dois ou mais países de uma região do plane-

ta, com risco de provocar pandemia;



Pandemia em evolução 

Em que é observada a fase:



•  Fase 6: transmissão inter-humana sustentada e atingindo mais de duas regiões planetárias;

Período pós-pico

O nível de transmissão inter-humana encontra-se em diminuição em muitos países que possuem 

vigilância epidemiológica eficaz e detectando casos, abaixo dos valores detectados de infecção no 

momento do pico da infecção;



Possibilidade de nova onda

O nível de transmissão inter-humana aumenta novamente em muitos países que possuem vigilân-

cia epidemiológica, realizando análise de tendência e monitorando a situação;

Período pós-pandêmico

A transmissão inter-humana retorna aos níveis vistos para a infecção pelo vírus influenza sazonal 

em muitos países que possuem vigilância epidemiológica realizando análise de tendência.


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PLANO BRASILEIRO DE PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DE UMA PANDEMIA DE INFLUENZA • iV Versão



tabela 1:

 descrição das fases pandêmicas e ações principais por fase segundo 

a organização Mundial de saúde – oMs

Fases

Previsão  

de pandemia

descrição

ações para  

países afetados

ações para países 

não afetados

Fase 1

incerta

Nenhum vírus influenza circulando 

entre os animais foi relatado para 

causar infecção em seres humanos.

Produção, execução, e harmonização dos 

planos nacionais de preparação e resposta 

à influenza em emergência nacional 

Fase 2

Vírus de influenza animal circu-

lando em animais domésticos ou 

selvagens é conhecido por ter cau-

sado infecções em humanos e por 

isso é considerada uma ameaça 

potencial de pandemia.

Fase 3

Um animal ou humana do vírus 

influenza animal recombinante 

causou casos esporádicos ou de 

pequenos grupos de doenças nas 

pessoas, mas não resultou em hu-

manos, a transmissão entre seres 

humanos suficientes para sustentar 

surtos de nível comunitário.

Fase 4

Média  

para alta

Transmissão humano-a-humano 

transmissão de um animal ou 

humano-animal vírus influenza 

recombinante capaz de sustentar 

surtos de nível comunitário tem 

sido verificado.

Rápido  


confinamento

Prontidão para 

a resposta à 

pandemia.



Fase 5 alta  

para Certa

O mesmo vírus identificado causou 

surtos de nível comunitário, pelo 

menos, dois países da região da 

OMS.

Pandemia de 



resposta: Cada 

país para imple-

mentar ações como 

solicitado em seus 

planos nacionais

Prontidão de 

resposta iminente.

Fase 6 Pandemia  

em progresso

Além dos critérios definidos na 

Fase 5, o mesmo vírus que causou 

os surtos sustentados a nível 

comunitário, pelo menos em outro 

país em outra região da OMS.



Período pós-pico

Níveis de uma pandemia de gripe 

na maioria dos países com uma 

vigilância eficaz detectando casos 

abaixo dos valores detectados no 

pico da infecção.

Avaliação da res-

posta; recuperação; 

preparação para 

a segunda onda 

possível.

Possível nova onda

Nível de atividade da gripe pandê-

mica na maioria dos países com 

uma vigilância epidemiológica 

realizando análise de tendência e 

monitorando a situação. 

Resposta

Período 

Pós-pandêmico

Nível em que a transmissão inter-

humana retorna aos níveis vistos 

para a infecção pelo vírus Influenza 

Sazonal em muitos países que 

possuem vigilância epidemiológica 

realizando análise de tendência.

Avaliação da res-

posta, a revisão dos 

planos; recuperação.

Fonte: OMS Global Influenza Programme 2009


CaPÍtULo 2

 

Gestão de uma pandemia



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secretaria de Vigilância em saúde / Ms

PLANO BRASILEIRO DE PREPARAÇÃO PARA ENFRENTAMENTO DE UMA PANDEMIA DE INFLUENZA • iV Versão

Os aspectos relacionados à gestão implicam no estabelecimento de compromissos, cadeia de co-

mando, estruturas, organização de serviços para a execução e acompanhamento das ações plane-

jadas tanto na fase de contenção quanto de mitigação

Apesar de se destinar ao setor saúde, O Plano Brasileiro de Preparação para Enfrentamento 

de uma Pandemia de Influenza aborda também os objetivos, responsabilidades, compromissos e 

ações de diversos outros setores, inclusive a população, que terão que desempenhar papeis impor-

tantes por ocasião de uma pandemia na fase de contenção e de mitigação.

•  Fase de Contenção: identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e no seguimento 

de seus contatos próximos.



•  Fase de Mitigação: (monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistên-

cia aos casos graves ou com potencial de complicação).

Assim, os principais objetivos, competências, responsabilidades e ações por órgão estão des-

critas a seguir.



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