57
indicam avaliação clínico-laboratorial completa e
retratamento;
• Nos casos de crianças tratadas de forma inadequada, na
dose e/ou tempo do tratamento preconizado, deve-se
convocar a criança para reavaliação clínico-laboratorial,
e reiniciar o tratamento da criança, obedecendo aos
esquemas anteriormente descritos.
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Observações
• No caso de interrupção do tratamento por mais de 1 dia,
este deverá ser reiniciado no esquema preconizado.
• Em relação às ações de biossegurança, são recomendadas
as precauções-padrão de contato para todos os casos
de sífilis congênita por até 24 horas após o início do
tratamento com a penicilina.
• Os dados da literatura científica nacional e internacional,
disponíveis até o momento, não permitem a
recomendação de uso de outro antimicrobiano. Um
curso de 10 dias de penicilina por via parenteral deve
ser realizado, mesmo quando ampicilina é inicialmente
prescrita para o tratamento de sepse.
• Em todas as crianças incluídas como caso de sífilis
congênita deverão ser realizados exames neurológico,
oftalmológico (fundo de olho) e audiológico.
Notificação compulsória
• Sífilis em gestante - O-98.1
• Sífilis congênita - A-50.9
59
Algoritmo para condutas frente a gestante com sífilis:
Tratar
-
A1
(cristalina/ procaína)
Exames alterados
LCR
normal
negativo
LCR
normal
LCR
normal
LCR
alterado
(Neurosífilis)
LCR
alterado
(Neurosífilis)
Raios-X
ossos,
punção
lomba
re
hemograma
RN
sintomático
RN
sintomático
RN
assintomático
RN
assintomático
Raios-X
ossos,
punção
lomba
re
hemograma
VDRL
Raios-X
ossos,
punção
lomba
re
hemograma
<
materno
>
materno
Seguimento
ou
Tratar
-
C
1
(benzatina)
LCR
alterado
(Neurosífilis)
Tratar
-
A3
(benzatina)
Tratar
-
A1
(crist/proc)
Tratar
-A
2
(cristalina)
Exames normais
LCR
normal
Tratar
-
A2
(cristalina)
Tratar
-A
3
(benzatina)
Tratar
-A
2
(cristalina)
Tratar
-
A1
(cristalina/ procaína)
Exames normais
e
VDRL negativo
Não
tratada
ou
inadequadamente
tratada
Mãe
com
sífilis
Adequadamente
tratada
_
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
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Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)
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Siglas
ELISA
Enzyme-Linked Immunosorbent Assay
FTA-Abs
Fluorescent Treponemal Antibody -
Absorption
IgM
Imunoglobulina M
IgG
Imunoglobulina G
IM
Intramuscular
IV
Intravenoso
LCR
Líquido Cefalorraquidiano/líquor
PCR
Polymerase Chain Reaction
RPR
Rapid Plasma Reagin
TPHA
Treponema pallidum Hemaglutination
UI
Unidades Internacionais
VDRL
Venereal Diseases Research Laboratory
VO
Via Oral
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70
Equipe de Elaboração
Ministério da Saúde
Ana Lúcia Ribeiro Vasconcelos – Unidade de
Assistência e Tratamento. PN DST/AIDS – MS.
Brasília, DF.
Cristine Ferreira – Unidade de Laboratório - PN
DST/AIDS – MS. Brasília, DF.
Denis Ribeiro – Unidade de Doenças Sexualmente
Transmissíveis, PN-DST/AIDS – MS. Brasília, DF.
Eduardo Campos de Oliveira – Unidade de Doenças
Sexualmente Transmissíveis. PN DST/AIDS – MS.
Brasília, DF..
Gerson Fernando Mendes Pereira – Unidade de
Epidemiologia, PN-DST/AIDS – MS. Brasília, DF.
Helena Andrade Brígido – Unidade de Doenças
Sexualmente Transmissíveis, PN-DST/AIDS – MS.
Brasília, DF.
Leidijany Costa Paz – Unidade de Epidemiologia,
PN-DST/AIDS – MS. Brasília, DF.
Marcelo Joaquim Barbosa – Unidade de Doenças
Sexualmente Transmissíveis, PN-DST/AIDS – MS.
Brasília, DF.
Monique Gonçalves e Silva – Área Técnica de Saúde
da Criança – MS. Brasília, DF.
Severino Azevedo de Oliveira Júnior – Unidade de
Epidemiologia, PN-DST/AIDS – MS. Brasília, DF.
Valdir Monteiro Pinto – Unidade de Doenças
Sexualmente Transmissíveis, PN-DST/AIDS – MS.
Brasília, DF.
Consultores
Alberto Novaes Ramos Jr. – Departamento de
Saúde Comunitária da Universidade Federal do
Ceará – UFC. Fortaleza, CE.
Anelise Steglich Souto – Hospital Universitário
– UFSC. Florianópolis, SC.
Denise Cardoso das Neves Sztajnbok – Universidade
Estadual do Rio de Janeiro/Instituto Municipal
da Mulher Fernando Magalhães – UERJ. Rio de
Janeiro, RJ.
Geisy Lima – Instituto Materno Infantil de
Pernambuco. Recife, PE.
Liu Tobias Campelo Silva – Hospital Regional da Asa
Sul. Brasília, DF.
Luiza Harunari Matida – Coordenação Estadual de
DST e Aids, São Paulo, SP.
Márcia Galdino Sampaio – Secretaria Estadual de
Saúde. Rio de Janeiro, RJ.
Maria Luiza Bazzo – Centro de Ciências da Saúde
– UFSC. Florianópolis, SC.
Regina Célia de Menezes Succi – Departamento
de Infectologia da Sociedade Brasileira de
Pediatria. São Paulo, SP.
Ruth Guinsburg – Departamento de Neonatologia
da Sociedade Brasileira de Pediatria, SBP. São
Paulo, SP.
Valeria Saraceni – Secretaria Municipal de Saúde.
Rio de Janeiro, RJ.
Colaboração
Ângela Tayra – Coordenação Estadual de DST e
Aids, São Paulo, SP.
Eneida Fernandes Bernardo – Diretoria de
Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Estado
de Saúde do Distrito Federal. Brasília, DF.
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