4
(g/L)
MgS0
4
.7H
2
0
(g/L)
Etanol
(g/L)
1
6,25
1,25
0,75
0,75
38,1
2
18,75
1,25
0,75
0,75
33,5
3
6,25
3,75
0,75
0,75
18,6
4
18,75
3,75
0,75
0,75
14,3
5
6,25
1,25
2,25
0,75
39,3
6
18,75
1,25
2,25
0,75
44,0
7
6,25
3,75
2,25
0,75
37,7
8
18,75
3,75
2,25
0,75
40,6
9
6,25
1,25
0,75
2,25
18,2
10
18,75
1,25
0,75
2,25
40,8
11
6,25
3,75
0,75
2,25
32,5
12
18,75
3,75
0,75
2,25
32,6
13
6,25
1,25
2,25
2,25
45,4
14
18,75
1,25
2,25
2,25
29,3
15
6,25
3,75
2,25
2,25
19,1
16
18,75
3,75
2,25
2,25
35,0
17
0,0
2,5
1,5
1,5
11,7
18
25,00
2,5
1,5
1,5
34,8
19
12,5
0,0
1,5
1,5
37,9
20
12,5
5,0
1,5
1,5
24,1
21
12,5
2,5
0,0
1,5
26,3
22
12,5
2,5
3,0
1,5
3,2
23
12,5
2,5
1,5
0,0
26,9
24
12,5
2,5
1,5
3,0
37,0
25
12,5
2,5
1,5
1,5
13,3
26
12,5
2,5
1,5
1,5
34,5
27
12,5
2,5
1,5
1,5
35,6
28
12,5
2,5
1,5
1,5
23,1
29
12,5
2,5
1,5
1,5
34,7
30
12,5
2,5
1,5
1,5
38,2
Onde: E.L.= extrato de levedura
Os resultados obtidos nestes experimentos mostram que as
concentrações dos nutrientes precisam ser alteradas proporcionalmente, pois,
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
141
em geral, quando ocorre um aumento excessivo de apenas um componente do
meio, observa-se um decréscimo na produção de etanol. Como exemplo, nos
experimentos 21 e 22, as concentrações de etanol foram alteradas de 26 g/L
para 3 g/L quando (NH4)
2
SO
4
teve a sua concentração aumentada e a dos
outros nutrientes mantiveram-se constantes, respectivamente.
Nos experimentos 6 e 13 nota-se que maiores proporções de MgSO
4
e
menores proporções de extrato de levedura resultaram em altas concentrações
de etanol, uma vez que os melhores resultados foram obtidos quando estas
variáveis encontravam-se nos seus níveis (+) e (-), alcançando 44 e 45 g/L,
respectivamente.
A análise estatística de variância obtida pelo planejamento experimental,
apresentada na tabela 5.13, indica que o modelo quadrático foi o mais
adequado, por apresentar maior significância ( p<0,05) e maior valor de R
2
(0,770) para a produção de etanol. O Lack of fit mostrou-se significativo, pois
apenas o parâmetro A (extrato de levedura) teve elevada influência
individualmente, embora as interações duplas também tenham se apresentado
significativas (com exceção da AD, entre extrato de levedura e MgSO
4
).
Portando, o modelo foi mantido hierárquico, ou seja, completo com seus
parâmetros e interações, apresentando-se significativo.
A equação referente à concentração de etanol é apresentada na
equação (6).
[Etanol] = +37,42+4,81 A + 0,81B -1,52C +2,70D -0,22AB-3,28AC+5,00AD
+3,42BC-1,56BD+5,16CD -2,81A
2
-1,81B
2
- 2,19C
2
-2 44D
2
(6)
Dentre os nutrientes analisados do Planejamento Composto Central, a
variável A (extrato de levedura) apresentou a maior influência, seguida da
variável D (MgSO4.7H
2
O), que, por sua vez foi superior à variável C
((NH4)
2
SO
4
) e, finalmente, à variável B (KH
2
PO
4
), a qual apresentou baixos
valores de Soma dos Quadrados (SQ). Dentre as interações duplas, a mais
influente foi entre C e D ([NH
4
]
2
SO
4
), seguida da interação entre A e D (extrato
de levedura e MgSO
4
.7H
2
O), entre B e C (KH
2
PO
4
e (NH4)
2
SO
4
), A e C (extrato
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
142
de levedura e (NH
4
)
2
SO
4
), B e D (KH
2
PO
4
e (NH
4
)2SO
4
) e, por fim, entre A e B
(extrato de levedura e KH2PO
4
), apresentando-se pouco significativa.
Tabela 5.13. Análise de variância da produção de etanol, empregando
diferentes concentrações de extrato de levedura, KH
2
PO
4
, (NH
4
)
2
SO
4
e
MgSO
4
.7H
2
O, através do processo SSF por Zymomonas mobilis CP4 a partir
de resíduo da indústria de celulose.
SQ
GL
MQ
F-Valor
p-valor
Modelo
2452,78
14
175,20
3,59
0,0097
A
554,25
1
554,25
11,34
0,0042
B
15,71
1
15,71
0,32
0,5791
C
55,11
1
55,11
1,13
0,3051
D
175,22
1
175,22
3,59
0,0777
AB
0,76
1
0,76
0,016
0,9025
AC
171,66
1
171,66
3,51
0,0805
AD
399,90
1
399,90
8,18
0,0119
BC
186,98
1
186,98
3,83
0,0693
BD
39,18
1
39,18
0,80
0,3847
CD
426,66
1
426,66
8,73
0,0098
A2
216,81
1
216,81
4,44
0,0524
B2
90,01
1
90,01
1,84
0,1948
C2
131,13
1
131,13
2,68
0,1222
D2
162,83
1
162,83
3,33
0,0879
Resíduo
732,97
15
48,86
Lack of Fit
712,08
10
71,21
17,04
0,0030
Erro Puro
20,90
5
4,18
Cor. Total
3185,75
29
SQ= Soma dos Quadrados; GL= Grau de Liberdade; MQ= Média Quadrática
A: Extrato de levedura; B: KH
2
PO
4
; C: (NH
4
)
2
SO
4
; D: MgSO
4
.7H
2
O.
De acordo com a análise de superfície de resposta, na figura 5.16 (A) é
possível observar as interações entre extrato de levedura e MgSO4.7H2O
(mantendo (NH4)
2
SO
4
e KH
2
PO
4
em seus pontos centrais), constatando que a
maior produção de etanol ocorre quando AD estão em seus níveis máximos, o
que aponta para a ampliação das faixas de estudo deste planejamento. A figura
5.16 (B) indica para a redução das concentrações de KH
2
PO
4
e de (NH4)
2
SO
4
(g/L); assim como a figura 5.16 (C) avalia as interações entre (NH
4
)
2
SO
4
e
MgSO
4
.7H
2
O
e indica que a maior produção de etanol ocorre na faixa dos
pontos centrais.
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
143
Figura 5.16. Superfícies de resposta mostrando efeitos de extrato de levedura
e MgSO
4
.7H
2
O
(A);
KH
2
PO
4
e (NH4)
2
SO
4
(B); (NH
4
)
2
SO
4
e
MgSO
4
.7H
2
O
(C) e
suas interações na produção de etanol através do processo SSF por Z. mobilis
CP4 a partir de resíduo da indústria de celulose.
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
144
As condições ótimas obtidas para a produção de etanol através do
processo SSF a partir de PM2 foram: extrato de levedura (6,25 g/L), KH
2
PO
4
(1,25 g/L), (NH
4
)
2
SO
4
(2,25 g/L) e MgSO
4
(2,25 g/L), resultando na máxima
concentração de etanol (54 g/L), a partir de 91 g/L de glicose inicial do
processo, após pré-hidrólise enzimática de 12 horas, na temperatura de 50ºC,
relação sólido:líquido de 2:10 g/mL e carga enzimática de 17,5 FPU/g; seguida
de posterior adição de 1,59% (v/v) de células (após 20 h de crescimento
celular), na temperatura de 30ºC, 150 rpm de agitação e pH 5, em biorreator
instrumentado (Figura 5.17).
Figura 5.17.
Perfil cinético da melhor condição obtida (extrato de levedura, 6,25
g/L; KH
2
PO
4
, 1,25 g/L; (NH
4
)
2
SO
4
, 2,25 g/L e MgSO
4
, 2,25 g/L) para a
produção de etanol através do processo SSF por Z. mobilis CP4 a partir de
resíduo da indústria de celulose, em biorreator instrumentado. P.H.= pré-
hidrólise enzimática, SSF: fermentação e sacarificação simultâneas.
Neste contexto, conclui-se que a presença de todos os nutrientes
analisados (extrato de levedura, (NH
4
)
2
SO
4
, KH
2
PO
4
e MgSO
4
) são de extrema
importância para o crescimento bacteriano nestes experimentos, assim como
para a produção de etanol. Nota-se que a produção de etanol a partir de PM2
foi inferior à alcançada por Silva et al. (2009), de aproximadamente 78 g/L,
SSF
P.H.
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
145
contudo, estes autores reportaram o valor de produtividade volumétrica de 1,23
g/L.h, ao passo este parâmetro foi de 3,6 g/L.h no presente trabalho.
5.1.4. Análise Comparativa
Os resultados deste trabalho foram superiores aos alcançados por
diversos autores que empregaram a levedura Saccharomyces cerevisiae no
que tange à produção de etanol através do processo SSF. Kang et al. (2010)
utilizaram lama de cal proveniente da indústria de celulose como matéria-prima,
tendo sido atingido 45 g/L de etanol após 150 h. Já Ruiz et al. (2010) utilizaram
madeira de oliva e caule de girassol, alcançando apenas 29,4 g/L e 20,9 g/L de
etanol, respectivamente, após 72 h. Linde et al. (2006) reportaram a
concentração de 25 g/L de etanol após 120 h de processo realizado com palha
de cevada. E, Martin et al. (2002) obtiveram apenas 12 g/L de etanol a partir de
bagaço de cana, após 48 h; enquanto Zhu et al. (2010) atingiram 41,8 g/L de
etanol a partir de cavaco de pinus.
A tabela 5.14 compara os resultados obtidos no presente trabalho com
outros reportados na literatura empregando linhagens nativas da bactéria
Zymomonas mobilis, em termos de produtividade e produção de etanol 2G,
para o processo utilizando materiais de composição lignocelulósica.
Tabela 5.14. Principais resultados relatados na literatura para o processo a partir
de matéria-prima lignocelulósica com linhagens nativas de Z. mobilis.
Onde: MP: matéria-prima; S: substrato; P: produto; Q
p
: produtividade
volumétrica; gli: glicose; sig: sigmacell; ART: acúcares redutores totais; SR:
sistema reacional; FA: frascos agitados; BR: biorreator. Referência Bibliográfica:
1. Golias et al. (2002); 2. Eklund & Zachi (1995); 3. Ma et al. (2009); 4. este
trabalho.
MP/Meio
S (g/L)
X
o
SR
P (g/L)
Q
p
(g/L.h) Ref.
Sigmacell
100 sig
0,3 g/L
FA
36
0,3
1
Salgueiro
61 gli
3 g/L
FA e BR
29
0,6
2
Lixo de Cozinha
70 ART
10% (v/v)
FA
52
1,44
3
Bagaço de cana
80 gli
4 g/L
FA e BR
60
1,66
4
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
146
No experimento realizado por Golias et al. (2002), em que foi utilizada
uma associação de Z. mobilis com K. oxytoca P2 termotolerante, foi obtida uma
concentração de etanol de 36 g/L, em 120 horas de processo, possivelmente
porque a cargas enzimática e as concentrações celulares foram baixas (15
FPU/g e 0.320 g/L, respectivamente), além da temperatura de 35°C não ser a
ideal para linhagens da bactéria Z. mobilis, o que pode ter causado lentidão no
processo, conforme sinalizado anteriormente. Os autores também analisaram o
desempenho de Saccharomyces pastorianus e de Z. mobilis separadamente, e
o resultado de produção de etanol foi semelhante, em torno de 37 g/L e 40 g/L
respectivamente.
O trabalho de Eklund & Zachi
(1995) foi o mais semelhante ao presente
estudo em relação às condições operacionais do processo fermentativo, pois
foi utilizado um resíduo lignocelulósico (Salgueiro, espécie Salix caprea),
empregando Z. mobilis sem a associação com outros microrganismos. Os
autores visaram otimizar o processo através de um planejamento experimental,
no qual as melhores condições alcançadas foram as seguintes: carga
enzimática (18 FPU/g), concentração celular (3 g/L) e nutrientes adicionais ao
meio, extrato de levedura (2,5 g/L), (NH
4
)
2
HPO
4
(0,25 g/L), MgSO
4
.7H
2
0 (0,025
g/L) e 0,1 M de tampão fosfato (pH 5).
Ainda segundo Eklund & Zachi
(1995), foram feitas comparações entre o
processo SSF e SHF, e, embora os autores tenham alcançado concentrações
de etanol de 29 g/L, em 48 horas de fermentação, o processo SSF reduziu a
formação de subprodutos em relação ao processo SHF. Além deste estudo, foi
feita uma comparação entre o desempenho da bactéria Zymomonas mobilis
com a levedura Saccharomyces cerevisae, apresentando resultados
semelhantes nas mesmas condições operacionais. Adicionalmente, estes
autores verificaram que um aumento na concentração celular da levedura de 4
para 10 g/L resultava em um acréscimo na produção de etanol de 29 para a 39
g/L. Contudo, o mesmo não foi observado quando a bactéria Z. mobilis foi
utilizada, uma vez que o aumento na concentração celular para 10 g/L não
apresentou influência significativa na concentração final de etanol, a qual
manteve-se em torno de 29 g/L. Cabe ressaltar que a temperatura de 37°C
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
147
pode ter promovido uma redução na produção de etanol, uma vez que 30°C é a
temperatura ideal ótima para o metabolismo de Zymomonas mobilis. De forma
semelhante, no presente trabalho, quando concentrações elevadas de células
eram empregadas na fermentação por PM2, os resultados de produção de
etanol alcançados também se mostraram reduzidos.
Ma et al. (2009) empregaram lixo de cozinha, que continha resíduos de
celulose, amido, gordura, proteína e glicose, e, empregando a estratégia SSF,
atingiram resultados semelhantes aos obtidos no presente estudo (Tabela
5.10). Os autores também avaliaram a utilização de uma linhagem ácido-
tolerante (Z. mobilis GZNS1), sob condições estéreis e não estéreis,
apresentando resultados semelhantes aos obtidos com a linhagem selvagem,
atingindo-se concentrações de etanol de 48 g/L e 46 g/L, respectivamente, em
36 h de processo, na temperatura de 30°C.
O bagaço de cana de açúcar pré-tratado e o resíduo da indústria de
celulose (PM2) apresentaram grande potencial para a produção de etanol de
segunda geração por Z. mobilis, obtendo a maior produção de etanol em 65 g/L
e 58 g/L; assim como 2,70 e 3,6 g/L.h de produtividade volumétrica,
respectivamente (Tabela 5.15).
Tabela 5.15. Resultados obtidos pela linhagem nativa de Zymomonas mobilis
CP4 a partir do processo SSF e a partir da fermentação em meio sintético.
Experimentos
Condições
Valores máximos
S
o
(g/L)
t
f
(h)
X
o
P (g/L)
Q
P
(g/L.h)
Ensaios prévios
Meio sintético
17
19
10% (v/v)
6,3
0,33
Bagaço de cana-de-açúcar
1
80,3
40
4 g/L
60,7
1,52
2
85
24
4 g/L
65
2,70
Resíduo da indústria de celulose
3
82
21
1,59% (v/v)
58
2,76
4
91
15
1,59% (v/v)
54
3,6
Onde:
S
0
: concentração inicial de glicose, t
f
(h): tempo de fermentação, X
0
:
concentração inicial de células, P: concentração final de etanol, Qp: produtividade
volumétrica. 1 e 3: avaliação da concentração inicial de células, carga enzimática
e relação sólido:líquido (g:mL) no processo a partir do bagaço de cana e de PM2,
respectivamente; 2 e 4: avaliação da adição de extrato de levedura, KH
2
PO
4
,
(NH
4
)
2
SO
4
e MgSO
4
no meio pré-hidrolisado a partir do bagaço de cana e de
PM2, respectivamente.
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
148
Analisando-se comparativamente os resultados do presente trabalho no
que tange ao processo SSF empregando o microrganismo Z. mobilis
naturalmente ocorrente, após o pré-tratamento enzimático de 12 horas, as
concentrações iniciais de glicose a partir do bagaço de cana foram inferiores às
alcançadas a partir de PM2, obtendo-se 85 e 91 g/L deste açúcar,
respectivamente, embora as concentrações de etanol tenham sido ligeiramente
superiores às atingidas a partir do resíduo de celulose. O fato do PM2 ter
apresentado valores superiores de glicose inicial pode ter sido o motivo pelo
qual a produtividade volumétrica foi superior à obtida a partir do bagaço, em
torno de 3,6 g/L.h e 2,7 g/L.h, respectivamente.
Os níveis de celobiose permaneceram praticamente inalterados ao longo
do processo SSF empregando resíduos da indústria de celulose, ao passo que
utilizando o bagaço de cana, tais níveis apresentaram uma pequena redução,
mostrando que a enzima
-glucosidase manteve boa atividade, uma vez que as
concentrações de celobiose encontraram-se próximas de zero ao final do SSF.
A glicose foi consumida de forma integral ao final do processo, o que mostra
que este açúcar foi facilmente fermentado pela bactéria.
Através dos resultados obtidos no presente estudo e dos experimentos
reportados na literatura conclui-se que Z. mobilis tem o potencial de
revolucionar a indústria de etanol combustível comercialmente no que tange ao
aproveitamento da fração celulósica, não só em escala laboratorial, mas
também piloto e industrial, pois a bactéria pode gerar um rendimento próximo
ao máximo teórico a partir de várias matérias-primas, incluindo a cana-de-
açúcar (RODRIGUEZ et al., 1986), mandioca; sagu (LEE et al., 1986) e
hidrolisados enzimáticos de derivados de celulose de madeira (PARK et al.,
1993; PAREKH et al., 1989). No entanto, uma limitação ao potencial da
bactéria Z. mobilis naturalmente ocorrente para a produção industrial de etanol
é a sua capacidade de utilizar apenas glicose, frutose ou sacarose como fonte
de energia, como descrito no capítulo de Revisão Bibliográfica, além de não
fermentar a xilose (açúcar abundante na fração hemicelulósica do bagaço de
cana), conforme observado no item 5.1.1, a menos que seja geneticamente
modificada (LAWFORD et al., 1997 e YANASE et al., 2005).
CAPÍTULO 5: Resultados e Discussões
Danielle da Silveira dos Santos
149
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