partir por Z. mobilis CP4 nativa
Foram desenvolvidos planejamentos sequenciais no intuito de verificar o
efeito estimado dos seguintes componentes do meio de fermentação, extrato de
levedura, KH
2
PO
4
, (NH4)
2
SO
4
e MgSO
4
.7H
2
O, para obtenção de etanol a partir
do processo SSF por Z. mobilis. Inicialmente, foi realizado um Planejamento
Experimental Fatorial 2
4
empregando o bagaço de cana, o qual promoveu o total
de 19 experimentos (16 experimentos e 3 pontos centrais) (Tabela 4.6).
PARÂMETROS
Níveis
-
-
0
+
+
A
Relação Sólido:líquido (g:mL)
0,32:10 1:10 2:10 3:10 3,68:10
B
Carga Enzimática (FPU/g)
4,89
10
17,5
25
30,11
C
Concentração Celular (g/L)
0,02
1
2,5
4
5,02
PARÂMETROS
Níveis
-
-
0
+
+
A
Relação Sólido:líquido (g:mL) 0,32:10
1:10
2:10
3:10
3,68:10
B
Carga Enzimática (FPU/g)
4,89
10
17,5
25
30,11
C
Concentração Celular (g/L)
1,59
5,80
10
14,21
18,41
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
94
O planejamento fatorial geralmente foi escolhido por ser o mais
apropriado na determinação dos efeitos lineares das variáveis, sendo os efeitos
da curvatura e das possíveis interações excluídos da análise estatística. Porém,
a redução do número de experimentos realizados acarreta perdas quanto à
análise da influência de interações entre as variáveis de estudo sobre a resposta
de interesse (BRUNS, 1995). Dessa forma, em uma segunda estratégia, o
planejamento experimental composto central foi necessário para visualização da
curvatura com valor de máximo absoluto.
Tabela 4.6. Parâmetros e níveis usados no Planejamento Experimental Fatorial
2
4
: extrato de levedura (g/L), KH
2
PO
4
(g/L), (NH4)
2
SO
4
(g/L) e MgSO
4
.7H
2
O (g/L),
adicionados no hidrolisado celulósico do bagaço de cana.
Parâmetros (g/L)
Níveis
-
0
+
Extrato de Levedura
0,0
1,25
2,5
KH
2
PO
4
0,0
0,5
1,0
(NH
4
)
2
SO
4
0,0
0,25
0,5
MgSO
4
.7H
2
O
0,0
0,25
0,5
Nesse sentido, visando avaliar a superfície de resposta frente à adição de
diferentes componentes do meio no hidrolisado celulósico do bagaço de cana e
no resíduo da indústria de celulose no que tange à produção de etanol a partir
por Z. mobilis CP4 nativa, posteriormente, foi desenvolvido o planejamento
composto central, onde os parâmetros analisados foram mantidos. Tais
nutrientes adicionados à biomassa celulósica no início da hidrólise enzimática,
juntamente com a glicose gerada, permitiram a execução da técnica SSF
(Tabela 4.7).
Tabela 4.7. Variáveis independentes do planejamento central composto
avaliando a adição de extrato de levedura (g/L), KH
2
PO
4
(g/L), (NH4)
2
SO
4
(g/L) e
MgSO
4
.7H
2
O (g/L) no hidrolisado celulósico do bagaço e de PM2 frente à
produção de etanol através do processo SSF por Z. mobilis CP4 nativa.
PARÂMETROS
Níveis
-
-
0
+
+
A
Extrato de Levedura (g/L)
0,0
6,25
12,5
18,75
25,0
B
KH
2
PO
4
(g/L)
0,0
1,25
2,5
3,75
5,0
C
(NH
4
)
2
SO
4
(g/L)
0,0
0,75
1,5
2,25
3,0
D
MgSO
4
.7H
2
O(g/L)
0,0
0,75
1,5
2,25
3,0
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
95
4.5. LINHAGEM RECOMBINANTE DE Zymomonas mobilis
4.4.1. APLICAÇÃO DA ENGENHARIA GENÉTICA EM Z. mobilis
Objetivando-se tornar a produção de etanol de segunda geração mais
eficiente foram sintetizados os genes responsáveis pela metabolização da xilose
(XI, XK, TAL e TKT), os quais foram inseridos na linhagem CP4 do
microrganismo Zymomonas mobilis, segundo a metodologia adaptada de Zhang
et al. (1995), Liang et al. (1998) e Agrawal et al. (2011).
4.4.1.1. Desenho dos genes
Os genes sintéticos que codificam para xilose isomerase, xiluloquinase,
transaldolase e transquetolase, assim como dois operons, cada um sob o
controle do forte promotor constitutivo Pgap de Z. mobilis, foram construídos
através de síntese química na empresa
Life Sciences Advanced Technologies,
Inc., a partir de dados do genoma de E. coli e Z. mobilis. O plasmídio pZMO1
(1565 kb) de Z. mobilis (ARVANITIS et al., 2000), que demonstrou estabilidade
nesta bactéria, também foi sintetizado quimicamente e clonado em um vetor
sintético bifuncional para Z. mobilis e E. coli. Este vetor apresenta a origem de
replicação de E. coli, bem como a marca de seleção de resistência a tetraciclina.
Neste contexto, os segmentos bem definidos de E. coli facilitam a manutenção
dos plasmídeos, enquanto os de Z. mobilis inclui sequências genéticas
responsáveis pela replicação.
Adicionalmente, foi desenvolvido um controle contendo um plasmídeo que
possui apenas os genes de origem de replicação de Zymomonas mobilis e E.
coli, bem como a resistência à tetraciclina, sendo nomeado de ORI; o plasmídeo
contendo todos os genes descritos, além dos genes de metabolização da xilose
(XI, XK, TAL e TKT) foi nomeado de ORI ZYMO. A seguir, a figura 4.8 mostra a
organização do sistema de operon duplo (em média ~3,2 kb) para os genes de
assimilação e metabolização da xilose, sob o controle do promotor Pgap,
inseridos no plasmídeo pZMO1.
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
96
Figura 4.8. Mapa do plasmídeo
pZM01, o qual apresenta o s
istema de operon
duplo para os genes do metabolismo de xilose.
Onde: Pgap, promotor
gliceraldeído-3-fosfato;
XI,
xilose
isomerase;
XK,
xilulokinase;
TAL,
transaldolase; TKT, transquetolase; Tc, gene de resistência à tetraciclina (4,2
kb); ZM22, origem de replicação de Zymomonas mobilis (5,9 kb).
4.4.1.2. Amplificação gênica em E. coli
Para a amplificação dos genes através de transformação genética em E.
coli
DH5α
foram utilizados 1 µl de
pZM01 (50 ng).
O plasmídeo foi adicionado
para cada alíquota de célula competente e incubado no gelo por 45 minutos.
Posteriormente, o choque térmico foi realizado na temperatura de 42°C, durante
90 segundos; seguido de incubação a 37°C por 45 minutos, agitação de 200
rpm, empregando 1mL de meio LB. Em seguida, as células foram plaqueadas
em meio LB na presença do antibiótico (tetraciclina, 10 mg/L) sob 37°C de
temperatura, durante 24 horas. Este método, adaptado de Sambrook & Russel
(2001), tem sido frequentemente utilizado por não prescindir equipamentos
sofisticados (AZEVEDO et al., 2003).
4.4.1.3. Extração do DNA
Inicialmente, dois inóculos das culturas transformadas de E. coli foram
cultivados em 200 mL de meio LB, contendo 10 mg/L de tetraciclina, na
temperatura de 37°C, durante 24 h. A extração de DNA em larga escala
(maxipreparação), desenvolvida segundo metodologia de Azevedo et al. (2003),
ocorreu após o procedimento de transformação em E. coli (citado no item
anterior).
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
97
Adicionalmente, a lise das membranas plasmáticas é solubilizada por
agentes que rompem associações hidrofóbicas e destroem a bicamada lipídica.
Assim sendo, bactérias gram-negativas necessitam de detergentes iônicos e
substâncias alcalinas para o rompimento da parede celular (AZEVEDO et al.,
2003).
4.4.1.3. Transformação em Zymomonas mobilis
O processo de introdução de um DNA exógeno em uma célula hospedeira
pode ser desenvolvido através da conjugação, transdução e transformação. No
presente trabalho, a transformação do microrganismo Z. mobilis foi desenvolvida
através da eletroporação, baseada em estudos de Zou et al. (2012); Liang &
Lee (1998); e Zhang et al. (1995).
Cabe ressaltar que a eficiência desta técnica é afetada por alguns fatores,
como origem e tamanho do plasmídeo, fase de crescimento das células,
intensidade da corrente elétrica e tempo de crescimento após transformação
(ZOU et al., 2012).
Neste contexto, alguns pesquisadores, tais como Carey et al. (1983) e
Dally et al. (1982) realizaram a conjugação para este procedimento; porém há
controvérsias sobre a sua eficácia, pois o crescimento da bactéria é reduzido no
meio mineral utilizado para a seleção, bem como a produção de substâncias
anti-bactericidas podem provocar a morte do microrganismo doador dos genes
(GOODMAN et al., 1982). A eletroporação apresenta-se, portanto, como o
método mais conveniente para a transformação genética (LIANG & LEE, 1998).
I.
Células competentes de Z. mobilis
No que tange à inserção de genes através da transformação faz-se
necessário tornar as células competentes para viabilizar a introdução do DNA
exógeno no hospedeiro selecionado. Assim sendo, o protocolo de células
competentes de Zymomonas mobilis desenvolvido no presente trabalho foi
baseado na metodologia de Liang & Lee (1998).
Após atingir a Abs
600
de 0,36, o inóculo (100 mL) foi centrifugado a 4000
rpm por 5 minutos a 4
o
C, sendo o sobrenadante descartado e o pellet
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
98
ressuspendido em 10 mL de solução contendo água destilada estéril (adicionada
de 10% de glicerol, suplementado com 0,85% de NaCl). A etapa de
centrifugação foi repetida nas mesmas condições, seguida da adição de solução
contendo 2 mL de água destilada (10% de glicerol).
II.
Plasmídeo exógeno
O plasmídeo extraído, descrito no item 4.4.1.3, foi concentrado após
liofilização e, posteriormente, teve o volume ajustado para 30 µl. Após medição
de absorbância (260-280 nm), a sua concentração foi calculada em 10 mg/µL
para ORI ZYMO e 23 mg/µL para ORI.
III.
Eletroporação
No seguinte, células de Z. mobilis foram transformadas por eletroporação,
através do equipamento BioRad GenePulser Xcell
™
.
As colônias foram
transferidas para a cubeta de eletroporação (0,2 cm), mantida em baixas
temperaturas e, então, transformadas nas seguintes condições: 1,5KV por cm
3
,
75KV/cm, 25µF e 200Ω.
4.4.1.4. Etapa pós-transformação
Imediatamente após diferentes culturas de Z. mobilis [ ORI, ORI ZYMO e o
controle sem plasmídeo] serem transformadas por eletroporação, as mesmas
foram incubadas em meio RMG durante 16 horas, conforme descrito por
Picataggio et al. (1996). Posteriormente, as três culturas foram plaqueadas (100
µl de cada) em meio RMG agarizado (20 g/L), na temperatura de 30°C, durante
7 dias. Desta forma, clones transformantes resistentes ao antibiótico foram
crescidos em meio RM, adicionado de xilose e glicose em diferentes
concentrações, no intuito de avaliar e aperfeiçoar o crescimento bacteriano,
conforme indicado no item 4.4.2 ao 4.5.
No seguinte, as colônias isoladas que apresentaram maior produção de
biomassa e rápido crescimento nestes substratos foram testadas quanto à
produção de etanol ( item 4.4.2.1). Na figura 4.9 observa-se a linhagem CP4
após transformação genética, sob o aumento de 1000x.
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
99
Figura 4.9. Microscopia da linhagem de Zymomonas mobilis CP4 recombinante
(aumento de 1000x).
4.4.1.5. Meio de crescimento e manutenção
O meio sintético RM (rich medium) foi utilizado nos ensaios de
fermentação com a linhagem recombinante, bem como para produção do
inóculo, conforme descrito por Mohagheghi et al. (2002), Zhang (2003) e Jeon et
al. (2005). Os meios RMG, RMX e RMGX foram utilizados quando a glicose, a
xilose e a combinação dos dois açúcares foram empregadas como fonte de
carbono, respectivamente, nas concentrações de 20 g/L para cada açúcar
(Tabela 4.8).
Tabela 4.8. Composição do meio RM empregado na linhagem recombinante de
Zymomonas mobilis CP4. Onde: RMG: meio RM adicionado de 20 g/L de
glicose; RMX: meio RM adicionado de 20 g/L de xilose; RMGX: meio RM
adicionado de 20 g/L de glicose e 20 g/L de xilose; gli: glicose; xil: xilose.
Componente
Concentração
Tetraciclina
10 mg/L
Extrato de Levedura
10 g/L
KH
2
PO
4
2 g/L
Adição de glicose (RMG)
20 g/L
Adição de xilose (RMX)
20 g/L
Adição de glicose e xilose (RMGX)
20 g/L de gli, 20 g/L de xil
Adicionalmente, as colônias recombinantes foram preservadas de forma
semelhante às linhagens nativas, no entanto, o meio SDL foi substituído pelo
meio RMGX. Conforme já sinalizado na literatura, Lawford et al. (2000), Song et
al (2005) e Zou et al. (2012) empregaram, de forma semelhante, 10 mg/L de
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
100
tetraciclina, assim como utilizaram o meio RM para repiques e conservação do
microrganismo.
4.4.2. ENSAIOS DE FERMENTAÇÃO
A tabela 4.9 apresenta um esquema geral, visando facilitar a
compreensão das etapas definidas para frascos agitados no que tange à
produção de etanol por Z. mobilis CP4 recombinante. As etapas de 1-3
representam os ensaios avaliando o consumo de glicose e xilose, a seleção de
clones, bem como o processo de adaptação metabólica em meio sintético; nas
etapas 4 e 5 foram desenvolvidas estratégias de aclimatação celular e os
experimentos utilizando o bagaço de cana como substrato para a produção de
etanol através do processo SSCF.
Tabela 4.9. Experimentos sequenciais avaliando o desempenho da bactéria
Zymomonas mobilis recombinante frente à produção de etanol.
Meio Sintético
1 Ensaios preliminares avaliando o consumo de glicose e xilose;
2 Seleção de clones que apresentassem maior produção de etanol, bem como
crescimento de biomassa celular a partir de glicose e xilose;
3 Estratégia de adaptação metabólica para propagação celular em meio
sintético contendo diferentes concentrações de glicose e xilose;
SSCF
4 Estratégia para propagação celular em meio contendo hidrolisado ácido
oriundo do bagaço de cana (aclimatação celular);
5 Desenvolvimento de um processo simultâneo de hidrólise enzimática de
celulose e co-fermentação (SSCF);
Onde: meio sintético (1-3); bagaço de cana (4-5)
4.4.2.1. Ensaios preliminares para avaliar o consumo de glicose e xilose
em meio sintético por Z. mobilis geneticamente modificada
Para se verificar/avaliar a capacidade de utilização de glicose e xilose,
foram realizados experimentos em meios quimicamente definidos com a
linhagem recombinante de Z. mobilis, analisando-se o consumo de substrato,
produção de etanol e crescimento celular, bem como as variáveis de resposta
dos cultivos.
Estes experimentos foram realizados em frascos cônicos de 500 mL com
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
101
200 mL, na temperatura de 30
o
C, sem agitação orbital, em meio sintético
contendo glicose e xilose, separadamente e associadamente, nas concentrações
de 1,3 a 20 g/L, sendo as concentrações dos outros nutrientes descritas
anteriormente na tabela 4.9.
A tabela 4.10 apresenta o planejamento experimental de superfície de
resposta 2
2
, com 5 repetições do ponto central, totalizando 13 experimentos,
onde as concentrações de glicose e xilose, em meio sintético, foram os
parâmetros analisados. Adicionalmente, os valores dos demais nutrientes,
extrato de levedura e KH
2
PO
4
, juntamente com a tetraciclina, foram fixados em
10 g/L, 2g/L e 10 mg/L, respectivamente.
Tabela 4.10. Variáveis independentes do planejamento experimental, avaliando
diferentes concentrações de glicose e xilose, em g/L, quanto à produção de
etanol por Z. mobilis recombinante.
I.
Seleção de clones
Após a realização de ensaios em estado estacionário (sem agitação),
priorizando o crescimento celular, diferentes clones foram testados quanto à
produção de etanol e de biomassa a partir do meio RMGX, em frascos agitados,
sob 150 rpm de agitação e temperatura de 30
○
C.
II. Adaptação Metabólica
O processo de adaptação metabólica para otimizar a fermentação de
xilose foi empregado por diversos autores, tais como Zhang et al. (2002),
Viitanen et al. (2008) e Agrawal et al. (2011), uma vez que linhagens
recombinantes
de
Zymomonas
mobilis
apresentam
dificuldades
de
metabolização deste açúcar. Desta forma, essa técnica consiste na aclimatação
do microrganismo à xilose através de repiques sucessivos em meios contendo,
inicialmente, elevadas concentrações de glicose e reduzidas de xilose; na
PARÂMETROS
Níveis
-
-
0
+
+
A
Glicose (g/L)
1,3
4
10,5
17
19,7
B
Xilose
(g/L)
1,3
4
10,5
17
19,7
CAPÍTULO 4: Materiais e Métodos
Danielle da Silveira dos Santos
102
medida em que os ciclos de repiques são realizados, as concentrações da
pentose se elevam e da hexose são reduzidas. A tabela 4.11 indica que foram
realizados 50 ciclos, no total de 160 dias, a partir de combinações variando de
1,5 a 15 g/L de glicose e 5 a 18,5 g/L de xilose; sendo que o KH
2
PO4 e o extrato
de levedura, componentes do meio RM, assim como a tetraciclina, mantinham-
se em 2 g/L, 10 g/L e 10 mg/L, respectivamente .
Tabela 4.11. Processo de adaptação metabólica mediante 50 ciclos sucessivos,
variando as concentrações de glicose e xilose em meio sintético.
Ciclos
Tempo (Dias)
Glicose (g/L)
Xilose (g/L)
1-10
70
15
5
11-19
30
10
10
20-25
20
7,5
13,5
26-30
15
5
15
31-40
15
2,5
17,5
41-50
10
1,5
18,5
4.4.2.2. Ensaios para produção de etanol a partir de bagaço de cana através
do processo SSCF
Após etapa de pré-hidrólise enzimática, as células bacterianas foram
inoculadas no meio de fermentação (hidrolisado hemicelulósico e celulósico)
para produção de etanol através do processo SSCF ( Simultaneous
Saccharification and Co-Fermentation).
I. Adaptação Metabólica
A tabela 4.12 indica que foram realizados 25 ciclos adaptativos sucessivos,
no total de 90 dias, a partir de 2,5 a 10% de hidrolisado ácido do bagaço de cana
adicionado no meio RMG, no intuito de tornar a bactéria recombinante mais
resistente a inibidores resultantes dos pré-tratamentos (descritos no item 2.5.3).
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