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CAPÍTULO 9
DESAFIOS E CAMINHOS DA PESQUISA E INOVAÇÃO NO SETOR 
SUCROENERGÉTICO NO BRASIL
Gesmar Rosa dos Santos
1
Magda Eva S. de Faria Wehrmann
2
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento tecnológico na cadeia agroindustrial canavieira no Brasil tem 
longa trajetória. Brasil (2006), Pereira (2009) e Shikida, Azevedo e Vian (2011) 
listam iniciativas de adoção de tecnologias nessa atividade, sinalizando que ela é 
pioneira no âmbito da inovação agrícola no país. Ramos e Szmrecsányi (2002), 
Pereira (2009) e Moraes e Bacchi (2014) destacam que o progresso técnico tem 
mesclado a importação de tecnologias com o desenvolvimento endógeno da cadeia 
produtiva e da pesquisa interna voltada para a matéria-prima. 
A busca pela competitividade do etanol, a partir da década de 1990, somada 
à exigência de novos padrões de produção e a regras ambientais mais rígidas, tem 
lançado novos desafios ao surgimento e adoção de tecnologias. Como retratam 
Santos, Borém e Caldas (2012) e Belardo, Cassia e Silva (2015), atualmente, esse 
ambiente tem alavancado a pesquisa e o desenvolvimento (P&D) para além da 
cana-de-açúcar: estudam-se novas matérias-primas; aprimoram-se técnicas agrícolas, 
o processo industrial e novas rotas de obtenção do etanol; e buscam-se tecnologias 
de eficiência do processo e do consumo do etanol.
Estudos do National Renewable Energy Laboratory (NREL, 2007), do 
Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (Dias et al., 2013), da 
consultoria Ceres, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria 
e Comércio Exterior (Mdic) – Ceres/Mdic (Brasil, 2013) – e do Banco Nacional de 
Desenvolvimento (BNDES) – Nyko et al. (2013) – apontam gargalos tecnológicos e 
econômicos que demandam esforços de pesquisa sobre biomassa energética e etanol. 
Listam-se os seguintes macrodesafios (NREL, 2007; ABDI, 2014; Brasil, 2013): 
i) incrementar a produtividade da matéria-prima; ii) melhorar processos industriais 
com economia de energia de processo; iii) desenvolver a armazenagem, a conservação 
e o monitoramento da qualidade dos produtos; e iv) desenvolver formas de 
aproveitamento integral da matéria-prima.
1. Técnico de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea.
2. Professora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB).

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Esses macrodesafios sinalizam o rumo do investimento e indicam os campos 
ou áreas do conhecimento onde se situam os gargalos tecnológicos, descritos mais 
detidamente na seção seguinte. Os desafios abrem linhas de pesquisa e promissores 
paradigmas e soluções na fronteira tecnológica, a exemplo do etanol ligno-celulósico, 
de variedades de cana com alto rendimento e veículos híbridos a etanol/eletricidade. 
No âmbito de políticas públicas, o financiamento à P&D abrange ainda estudos 
e modelagens de sistemas, arranjos produtivos, impactos ambientais, capacitação, 
criação de infraestruturas de pesquisa. De acordo com IEA (2006; 2008) e Santos 
(2015), os países líderes em P&D, diante dos desafios de viabilizar economicamente 
as energias renováveis (ERs), adotam, na área de biomassa energética e de energias 
renováveis em geral:
3
 i) forte apoio estatal no financiamento a todas as formas de 
energia; ii) subsídios à produção; iii) foco na conquista de mercados de insumos 
tecnológicos, com envolvimento de grupos empresariais em projetos de P&D e 
inovação; iv) organicidade na gestão e continuidade no financiamento à pesquisa; 
v) definição de linhas prioritárias; e vi) arranjos de pesquisas em redes, por tema 
ou por desafio prioritário. 
Cabe analisar em que medida o financiamento público tem enfrentado os 
desafios de pesquisa do etanol, no Brasil, nesse contexto das energias renováveis. 
Segundo Furtado, Scandiffio e Cortez (2011) e Santos (2015), o financiamento estatal 
à P&D em ERs tem tido como principal fonte os fundos setoriais que compõem 
o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT), do 
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). As universidades públicas 
são as maiores contratantes destes recursos, seguidas de institutos e centros públicos 
de pesquisa em energias e biomassa. 
Embora não haja um programa específico de apoio à P&D e inovação para 
biomassa energética ou para o etanol dentro dos fundos setoriais, iniciativa da 
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o BNDES promove, 
desde 2011, ações exclusivas para esse produto e sua cadeia produtiva. A iniciativa 
guia-se pela promoção de novas tecnologias dentro do Plano BNDES-Finep de 
Apoio à Inovação dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss), centrado 
na inovação de produto e processo dentro do Plano Inova Empresa,
4
 em resposta 
às dificuldades do setor produtivo (Nyko et al., 2013). Além do FNDCT, outra 
fonte de financiamento de pesquisa com apoio à área sucroenergética, abordada 
rapidamente neste texto, é o programa de P&D da Agência Nacional de Energia 
Elétrica (Aneel), que tem projetos aprovados na área em razão da geração de energia 
a partir da biomassa. Nos estados, há iniciativas de concessão de bolsas e outros 
3. A participação estatal na promoção da P&D nas ERs centra-se, nos países líderes em P&D e inovação, na configuração 
e coordenação dos sistemas de pesquisa, no seu financiamento e na viabilização das energias, inclusive com subsídios 
à produção (IEA, 2006; 2008; Santos, 2015). 
4. Para detalhes sobre o Plano Inova Empresa, ver: 
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